Ele desagradou os funcionários
Recentemente, os Estados Unidos vem passando por um polêmico debate após o Supremo Tribunal americano ameaçar derrubar a Roe versus Wade, caso judicial pelo qual o governo dos EUA reconheceu o direito ao aborto. Com a sua retirada, as mulheres ficariam impossibilidades interromperem voluntariamente a gravidez no país.
Após a notícia se espalhar pela internet, companhias como a Bungie expressaram publicamente que apoiavam a lei do aborto.
“Na Bungie, acreditamos que todos têm o direito de escolher o seu próprio caminho e que a liberdade é expressa em todas as facetas da vida… A Bungie está comprometida em proteger a liberdade e a privacidade dos seus funcionários e fornecer suporte a todos os funcionários afetados por esta decisão”, disse a empresa em comunicado. “Defender a escolha reprodutiva e a liberdade não é uma decisão difícil de tomar, e a Bungie continua dedicada em defender esses valores”.
A Sony Interactive Entertainment, no entanto, ainda não se pronunciou sobre o tema. Contudo, de acordo com Jason Schreier do Bloomberg, Jim Ryan, presidente da divisão PlayStation, pediu aos funcionários para que respeitassem as diferenças de opinião. Ele disse que a companhia é “multi-facetada e diversa, onde existem muitos pontos de vista diferentes” e que “devemos a cada um e aos milhões de utilizadores o respeito pelas diferenças de opinião entre todos nas nossas comunidades internas e externas. O respeito não significa concordar. Mas é fundamental para quem somos enquanto companhia e enquanto uma marca valorizada a nível mundial”.
Depois, no mesmo e-mail, ele escreveu cinco parágrafos falando sobre o aniversário de seus dois gatos e seu desejo de ter um cachorro.
PlayStation boss Jim Ryan sent an email today asking his staff to “respect differences of opinion” on abortion rights. Then he wrote five paragraphs about his two cats' birthdays, their habits, and his desire to get a dog.
People are… not thrilled! https://t.co/VSdhaTPEdN
— Jason Schreier (@jasonschreier) May 12, 2022
Segundo o Bloomberg, os funcionários não ficaram felizes com o tom utilizado pelo chefe da divisão PlayStation e se sentiram “desrespeitados ou banalizados” pelo email.